A falta que ela faz - Cinform Online - Independência e Credibilidade

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A falta que ela faz

Um exercício para viver com qualidade é incorporar a cortesia na própria vida. Quem consegue exercitar-se na questão, se diferencia dos demais. Vira alguém que todos buscam quando querem companhia. Na família, amigos ou trabalho, o resultado é sempre o mesmo: positivo.

Nas relações nada se compara ao fato da vida em harmonia. Comunhão de idéias, respeito ao outro e a si mesmo, tratamento igualitário diante das diferenças étnicas, culturais, educacionais e por aí vai. A cortesia propicia isso e como bola de neve sai a rolar acrescendo envolvimentos prazerosos.

No social, nada mais agradável que receber um agradecimento pelo convite enviado. Dia seguinte ao evento receber os cumprimentos de parabéns, agradam, sempre. Existem pessoas e até empresas que anotam, registram e priorizam tais atitudes, frente a novos convites.

O ato de abrir a porta do carro para o outro, vai além de elegância. É carinho e respeito. E, no carro alheio, não mexer no som, nos vidros, no ar condicionado, mesmo dizendo “licença” e “obrigado” é regra de educação. A cortesia é complemento: é respeitar e inteirar-se do outro e zelar pelo bem alheio.

No masculino, a cortesia é questão de princípios. Num mundo apressado, segurar a porta e dar passagem para alguém faz a diferença. No transito, trocar a irritação pela cortesia proporciona bem estar e, de quebra, se mantém o bom humor. Afinal a cortesia é a forma como tratamos as outras pessoas. Funciona. É um bumerangue.

No corporativo é seguro afirmar que atitudes de cortesia, marcam as futuras negociações. Prova incontestável disso é a afirmação de que a etapa da pós-venda é tão importante quanto à própria venda. Um ato de cortesia pode mudar o rumo de qualquer conversa, evitar atrito e causar melhoria na qualidade de vida no cotidiano...
Daisy Monte
Jornalista e cerimonialista.
Contatos através do email: dnmonte@terra.com.br
Postado em 02/02/2009 14:30 no CINFORM