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sábado, 15 de agosto de 2009

CARREIRA & SUCESSO

CARREIRA & SUCESSO
Imagine o cenário. Você está sozinho, a procura de um amor, quando, em determinado dia, passeando pela rua ou em seu trabalho, começa a reparar numa pessoa do sexo oposto e a apaixonar-se. A recíproca é verdadeira e vocês começam a namorar! Tudo, então, torna-se maravilhoso, você só enxerga qualidades no (a) parceiro (a), fazem tudo juntos, tem os mesmos gostos, entram em acordo para qualquer tipo de situação. Enfim, o mundo fica cor de rosa.
Mas, passados alguns meses, quando o relacionamento não é mais novidade e vocês começam a conhecer-se de verdade, você começa a reparar em manias que não aprova no parceiro, percebe que, na verdade, ele não gostava da mesma música que você – apenas aturava para vê-lo feliz – e que nem tudo o que parecia ótimo a primeira vista o é.
Se isso já lhe aconteceu, fique tranquilo. Você não é o único que passa por isso. A paixão é privilégio de todo ser humano. A única diferença é que, em algumas relações ela passa e leva consigo o relacionamento inteiro – colocando fim a uma linda história a dois – e, em outros casos, se transforma no sóbrio, realista e firme sentimento de amor.
Além de não ser privilégio de poucos, a paixão e o amor são sentimentos que não estão restritos à vida a dois. Eles podem ser vivenciados também na relação profissional/empresa e entendido como parte fundamental do sucesso da carreira de uma pessoa, seja em qualquer área de atuação.
É normal entrar numa empresa e criar expectativas positivas sobre ela. Mas, muitas vezes o encanto vai diminuindo na mesma proporção do passar do tempo. Em alguns casos o fim da paixão é irreversível, mas em outros depende apenas da postura do profissional prolongar o sentimento de encantamento e transformá-lo em uma relação forte, firme, sincera e duradoura.
Quem afirma isso são especialistas no assunto. Uma delas é a diretora da Bem-Estar, consultoria especializada em Desenvolvimento Humano, Daniela Zanuncini. Para ela, assim como na relação a dois, há passos que podem diagnosticar problemas na relação, assim como atitudes para resolvê-las.
O primeiro passo seria a falha na comunicação e a necessidade de pedir/fornecer feedbacks. “A base de um namoro saudável é a qualidade da conversa. Se não há comunicação, o fracasso na relação é certo! É necessário fornecer sempre um feedback, promover conversas, porque a pessoa fica sempre na expectativa de que o outro faça a comunicação. Mas é uma via de mão dupla. O profissional não pode só esperar que a empresa dê o feedback, ele também precisa pedir quando necessário, e por que não, dar seu feedback também. O profissional é 100% responsável pela relação que tem com a empresa. Não pode delegar tudo à organização”, afirma.
Ainda de acordo com a consultora, havendo feedback parte-se para um segundo aspecto, tão importante quanto o primeiro: ter disponibilidade para corrigir falhas.
“Além de prestar consultoria, eu ainda atendo pessoas em meu consultório. E a história é sempre a mesma, tanto em casais quanto com os profissionais nas empresas. Só muda o contexto. Nós somos muito bons em acusar, mas temos grande dificuldade em assumir erros. Primeiro precisamos corrigir nossas falhas e depois elencar as da outra parte. Eu diria que o tema deste tópico seria ‘a começar por mim’. Afinal, a empresa é feita de recursos humanos, e se eu sou parte deste recurso, posso mudar algumas sistemáticas com sabedoria, estratégia e tato”, considera.
Apesar de não existir uma receita pronta de como melhorar, transformar ou instigar sentimentos, pois o ser humano é complexo, essas dicas podem chamar a atenção do profissional, até mesmo para aplicar na sua vida pessoal, e a modificar ações de forma a aprimorar-se e não pensar que o mundo ao redor deve moldar-se a sua forma de ser, pensar e agir.
De acordo com outra especialista, uma das diretoras do Instituto Saber, Márcia Dolores Rezende, se uma pessoa mantém – tanto na vida pessoal, familiar e profissional – o mesmo padrão, e por conta disso, situações insatisfatórias se repetem constantemente, é hora de repensar a forma de agir, procurando ajuda (como, no caso da vida a dois, uma terapia), em um processo de coaching.
“Assim como a terapia individual ou de casal, o coaching é um recurso facilitado, uma ferramenta disponível que ajuda a desenvolver competências que estão limitando o profissional de forma a fazer com que ele não se motive e nem obtenha realização e sucesso, seja em qualquer cargo ou em qualquer empresa. É igual na relação humana: não adianta mudar de parceiro se eu é que tenho limitações e competências que não foram desenvolvidas. Vale a pena investir sempre em autoconhecimento, senão, a pessoa/profissional vai sempre ter mais do mesmo, com vontade de fazer diferente. Isso gera frustração”, aponta enfática.
Retornando aos passos apontados por Daniela para conseguir prolongar o encantamento pelos parceiros nas relações – sempre farei a analogia empresa e casal, pois elas se complementam em muitos aspectos – o terceiro seria chamado de ++-+ ou, traduzindo em palavras: elogie, elogie, critique e termine elogiando.
Numa relação, quando você precisa apontar algo que não concorda, como costuma agir? Normalmente costumamos chegar com muitas pedras a mão, prontos para disparar críticas por todos os lados, como donos da verdade, não é?
Pois então, na técnica ++-+ aprendemos que, com tolerância, paciência e sabedoria, podemos tecer nossas críticas nos fazendo ouvir. E não repelindo a atenção do outro.
“Se você chegar dizendo ao outro a falha dele, logo ele vai se armar e defender o lado dele com unhas e dentes, e até mesmo responder lhe apontando outras falhas. Então, o que se deve fazer, no caso de uma crítica à empresa? Comece dizendo as qualidades da empresa, ressalte o esforço das equipes em alcançar melhorias e resultados. Depois disso, atente para a falha em questão que quer ressaltar e termine dizendo que, pelas experiências anteriores da empresa, acredita que ela seja super capaz não só de resolver a falha como até situações piores. Pronto! Além de se fazer ouvir, você vai conseguir a atenção para que o problema seja resolvido. Assim deve ser numa relação”, esclarece.
Tela em branco
Procurar culpados quando algo não vai bem, e reclamar aos quatro ventos dos problemas na relação é um círculo vicioso que, além de não encontrar soluções, gera frustração, sensação de fracasso, tristeza, desmotivação e depressão. Desapaixonar-se é normal, mas só depende de cada um – pessoa e profissional – mudar a própria sorte.
É possível ser feliz e redescobrir a paixão numa relação, desde que, um dia, tenha havido uma. Se nunca houve encantamento pela empresa – seja pelo fato de o profissional não se identificar com os valores da empresa, seja por estar num cargo que não condiz com sua formação, entre outros fatores – o melhor é procurar outra oportunidade.
“O que acontece com os seres humanos quando entram numa empresa, é que projetam nela somente expectativas positivas, como se ela não tivesse defeitos. É o que chamamos de tela em branco, na psicologia. Você vê aquela tela vazia e faz projeções nela. O problema é que, depois de certo tempo, e com o conhecimento de como é a empresa de fato, as projeções se desfazem. É quando há a decepção e o desapaixonar-se”, conclui Zanuncini.
De acordo com a especialista, assim como na relação entre um casal, só não encontra o verdadeiro amor na vida profissional – que pode ser entendido como a realização e motivação – quem não quer.
“As pessoas têm de acreditar que é possível ser feliz no trabalho. A falta de realização profissional é que não é normal. Assim como as pessoas procuram felicidade no relacionamento a dois, devem procurar sempre a realização no emprego. Encontrar-se neste aspecto faz bem não só à mente do profissional quanto à saúde como um todo".


fonte: Enviado por Beto (São Francisco/SE) por email.

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